Comida, desvio de função e adolescentes grávidas

Desde que começaram as aulas na universidade, não tenho me preocupado tanto com alimentação, pois Elenildes, a merendeira da escola, faz uma comida de mão cheia. E ainda faz mágica, pois os temperos que o governo do estado manda pra escola são escassos. E como sempre sobra merenda depois que a gente serve pros alunos (além de trabalharmos na limpeza, ajudamos a merendeira a servir a merenda, somos porteiros, inspetores e eu, por ser universitário, já ajudei o pessoal da equipe diretiva a procurar pastas de alunos na secretaria da escola), a gente come antes que o resto que não é pouco, vá pro lixo. Sim! Isso mesmo o que vocês acabaram de ler. Muitas das sobras que poderiam ser aproveitadas vão pro lixo. Mas sorte de Willian que cria galinhas e leva tudo pra dar pra elas.

Não posso negar que além de me alimentar antes de ir pra universidade, economizo uma grana considerável por semana. Já coloquei no papel e se eu não quiser colocar meu organismo pra sofrer com indigestões, diarréias, verminoses e afins no restaurante da universidade, tenho que gastar de quinze a vinte reais por semana. Lembrando que os lanches e comidas nos restaurantes do lado de fora são mais caros. Isso sobra também pra cerveja nos fins-de-semana com alguma companhia feminina agradável, e pro motelzinho depois da ida ao bar.

Hoje essa postagem é curta, devido à falta de tempo que estou tendo na semana. E como sempre, não posso deixar de frisar essa nossa juventude atual. Esse ano, quando começaram as aulas, percebí que algumas alunas já começaram o ano letivo com algo a mais do que o material escolar: o ventre preenchido.

Se alguém pensa que vou me compadecer da situação delas, estão enganados. Quero mais que se danem! Campanhas preventivas e anti-concepcionais existem de rodo e de graça por aí, para se evitar filhos, e elas não usaram porque não quiseram! Ainda existe muita menina babaca que dá a pôrra da buceta sem camisinha, como prova de amor pro suposto "homem da vida dela".

Pode parecer preconceito, mas mulher nenhuma engravida por falta de informação. Trabalhei com adolescentes na minha época de catequista na Igreja Católica próxima de casa, e sei reconhecer um adolescente, seja menino ou menina, que já começou a ser sexualmente ativo. Eles podem enganar os pais deles, e os parentes, mas a mim não engana não. E andando naquela escola é que meu sentido de aranha fica mais aguçado: o índice de adolescentes sexualmente ativos é grande.

Já na universidade pela noite, não teve nada de novo pra se comentar: fiz meu plantão no centro acadêmico até as nove, na quarta-feira, e fui no bar tomar umas cervas com meu amigo Guilherme. Uma figura implacável que depois falo sobre ele. Espero que se divirtam com a postagem. Abraços.